terça-feira, 5 de abril de 2011

NINGUÉM HÁ-DE CALAR A PRIMAVERA — iPorto

NINGUÉM HÁ-DE CALAR A PRIMAVERA — iPorto

Cultura


Desafio poético de três colectivos esgota sessão das "Quintas"
"Ninguém há-de calar a Primavera" foi o último desafio poético de sucesso das "Quintas de Leitura", ciclo promovido pela Câmara Municipal do Porto, através da Fundação Ciência e Desenvolvimento.

Foi feito o convite para uma festa de celebração da Poesia, da Primavera e da Liberdade, no Café-Teatro do Teatro do Campo Alegre, na noite de 24 de Março.
Três dos melhores colectivos poéticos do país ofereceram à plateia esgotada, quase centena e meia de espectadores, durante 90 minutos de actuação, o que de melhor se fez e se faz na moderna poesia portuguesa.
O colectivo "Incêndio dos Aspectos", constituído por Alberto Serra e Marco Oliveira, apresentou a performance "Pobredade". Poemas de José Miguel Silva, António Osório, José Gomes Ferreira e Alberto Pimenta, entre muitos outros.
"O Copo", com os poetas Nuno Moura e Paulo Condessa, regressou às "Quintas", desta feita para desconcertar com "Ditos Mal Ditos". Textos de Herberto Hélder, Mário Cesariny, Kandinsky, Victor Hugo e José Sesinando. Este colectivo contou com um improvável reforço de Primavera - o poeta e artista plástico João Rios, que fez a imagem deste momento.
O colectivo "Sindicato do Credo" actuou de acordo com o seu manifesto: "Resgatar a poesia - assumida não apenas na sua vertente literária, mas como oposição ao conformismo dominante - das malhas quase sempre turvas do quotidiano".

O grupo apresentou a performance "Alba Só", uma evocação a Sebastião Alba, poeta incondicionalmente livre e insubmisso. O "Sindicato do Credo" alinhou com a seguinte formação: Paulo Moreira e Pedro Piaf (diseurs), Sérgio Costa (contrabaixo), Sérgio Almeida (selecção e pesquisa), Nel Colaça (dj/máquinas) e Broken TV (vj).
No meio dos colectivos, duas presenças de oiro: Miriam Macaia, no violino e na voz, e Tiago Martins, ao piano, numa estreia absoluta nas "Quintas".
Na segunda parte, houve lugar à actuação de B Fachada, um artista português que anda nas bocas do mundo, na sua terceira aparição nas "Quintas de Leitura", sempre a somar êxitos.

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