segunda-feira, 21 de outubro de 2019
CICLO de ARTES PLÁSTICAS - Museu dos Loios - Stª. Maria da Feira
CICLO de ARTES PLÁSTICAS - Museu dos Loios - Stª. Maria da Feira
créditos de imagem: Adré Lemos Pinto.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
WORK IN PROGRESS - new featured works
WORK IN PROGRESS
new featured works
novos trabalhos em destaque
novos trabalhos em destaque
PUNK`S NOT DEAD + BAILE de FAVELA, 2019
- Acrylic, spray, paper on canvas
- 260 X 260 cm
BAD INFLUENCE, 2019
- Acrylic, Oil bar, Indian ink, paper collage on canvas
- 140 X 130 cm
BLUES WALK, 2019
- Acrylic, spray, Indian ink, paper collage on canvas
- 150 X 100 cm
EMPTY ROOM, 2019
- Acrylic, Indian Ink, paper on wood
- 75,5 X 57,5 cm
HOLD ON, 2019
- Acrylic, spray, Indian ink, paper collage on canvas
- 80 X 160 cm
LOW COST, 2019
- Acrylic, Indian ink, paper collage on canvas
- 120 X 80 cm
NO FAIRY TALES + BAILE DE MUSSEKE, 2019
- Acrylic, spray, cemente and paper on canvas
- 160 X 200 cm
THE REMOTE VIEWER, 2019
- Acrylic, Indian ink, paper collage on canvas
- 120 X 80 cm
TIME IS RUNNING OUT, 2019
- Acrylic, Indian ink, paper collage on canvas
- 120 X 80 cm
UNTITLED, 2019
- Acrylic, Indian ink, paper collage on canvas
- 90 X 60 cm
UNTITLED # 2, 2019
- Acrylic, Indian ink, spray on canvas
-136 x 128 cm
WHITE SHEETS FROM ITALY TO CHINA, 2019
- Acrylic, Ink, spray, paper on platex
- 82 X 116 cm
WORK HARD DIE FREE, 2019
- Acrylic, spray, Indian ink, paper collage on canvas
- 70 x 60 cm
AT THE STUDIO, SEPT. 2019
domingo, 8 de setembro de 2019
THE STUDIO - O ESTUDIO
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Imagens - André Lemos Pinto:
segunda-feira, 3 de junho de 2019
NOWADAYS & TODAY - PROJECT
Após a exposição - NOWADAYS & TODAY realizada de 29 março a 30 de abril, 2019.
NOWADAYS & TODAY
Cooperativa
Árvore – 29 março 2019
A vida do homem na contemporaneidade dos nossos
dias avista-se resplandecente, eivada pela abundância de informação, as
ligações em rede e pelo constante apelo ao consumo; observa um novo modelo na
relação do indivíduo com o meio que o cerca, uma nova afinidade com os espaços
e os objetos, descobrindo outros paradigmas filosóficos alusivos ao universo
que nos rodeia. Neste sentido, a ideia de reflexão sobre os
hábitos do dia-a-dia, ancorada de forma expandida, num plano que observa a
humanidade e o seu comportamento, através dos seus rituais, da sua memória, das
suas angústias, da sua sensualidade, dos seus medos e das suas fragilidades;
apresenta-se como fundamento conceptual para esta exposição de Nowadays &
Today, uma dupla de criadores - André Lemos Pinto e Paulo Moreira - cuja obra
partilhada em atelier, traduz uma
agenda estética traçada pelos pontos de confluência e dissonância criativa, alicerçada
num contexto de interlocução permanente entre as obras, os autores e o público.
Tomando por inaugural a sala
ampla que nos recebe, o corpo de obras aí apresentadas, cerca de duas dezenas,
convida o espetador a entrar num território fronteiriço entre disciplinas
artísticas normalmente estanques entre si, como será o caso da pintura e do
vídeo, e onde se estabelecem elos comunicantes. Veja-se a obra “John 13: 1-17” (2019) – instalação que
ocupa o espaço central da galeria, onde os autores através de uma alusão expressa
ao ritual religioso, pretendem ativar mecanismos de memória sobre a própria
circunstância do que é ser-se humano, nas suas condicionantes e fragilidades;
intermediadas pela refração de uma imagem espectral devolvida pelo seu eco num
espelho, e uma bacia plástica, objeto residual do ato encenado. Do mesmo modo,
a obra “Angola 1973 – 1975” (2018) –
uma projeção vídeo que trata, em contexto de memória de arquivo, os referentes
históricos como elementos para uma reflexão mais ampla sobre as idiossincrasias
da vida do dia-a-dia, na contemporaneidade em movimento de retorno ao passado. Focando
a atenção ainda no vídeo enquanto disciplina, de apontar o trabalho “ARG – série Feel Me”, (2015-2019), de
André Lemos Pinto, a partir da apropriação de imagens de filmes do cinema
Francês da década de 1960, o autor interpela o visitante para um possível
enredo afetivo entre duas pessoas, ao mostrar uma espécie de diálogo enquadrado
nos dois televisores colocados frente a frente.
Na mesma sala, o espaço
reservado nas paredes determina a continuidade comunicacional do que já vinha
sendo anunciado nos vídeos. Assim mostram-se em destaque, a grande lona
impressa, “Reality is a state of mind”
(2018), de André Lemos Pinto, obra retirada do seu arquivo pessoal, regista um
momento intimo e familiar como catarse de uma ideia de comportamento afetivo e
social. Daqui podemos também passar o olhar para a sequência de obras deste
autor, com características mais “geometrizantes”, cujo recurso à
diferenciação de materiais e suportes, fotografias e telas texturadas pelo
cimento, se quer visto como um apelo ao tato enquanto impulso primitivo do
espectador, voyeur condicionado por
estímulos.
Em oposição estratégica, na
mesma sala, encontramos uma grande tela “This
Is It and Nothing Else” (2019), de Paulo Moreira, a partir de um complexo
processo de construção, a obra orienta-se em planos de composição onde
distribuem os diferentes domínios, da grafite ao acrílico, ao spray, e ao
cimento, sendo a palavra escrita uma característica sublinhada, que determina o
seu território próprio em alinhamento estético com a poesia visual. Da mesma
forma, as obras contiguas deste autor, observam o comportamento do homem, as
suas ações os seus medos. Uma certa realidade atentamente examinada e que se
consome na formalidade da obra, a começar pelos materiais e suportes
utilizados.
Nowadays & Today
créditos de imagem: André Lemos Pinto
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